Notícias

Se você já é aluno
 ou quer se cadastrar, entre com seu e-mail ao lado.

A Gênese Da Construção Da Identidade E Da Expansão

publicado em 17.12.2018 por anapaula

A Gênese Da Construção Da Identidade E Da Expansão De Fronteiras Na Criança

(artigo publicado na Revista de Gestalt nº 7)

 

Myrian Bove Fernandes, Claudia Ranaldi Nogueira, Eviene Abduch Lazaros, Sandra Regina Cardoso, Tereza Cristina pedroso Ajzenberg, Cláudia Magri Maffei

 

Sumário

 

Neste artigo compartilhamos nossas discussões e reflexões, como Gestalt –terapeutas que trabalham com crianças, sobre alguns aspectos do desenvolvimento infantil. Acreditamos que os conceitos teóricos básicos da Gestalt–Terapia como ajustamento criativo, awareness, fronteiras, funções e padrões de contato e a compreensão do bebê como um sistema no campo indivíduo/meio, formam a concepção teórica básica para mecanismo que sustentam a construção da identidade e a expansão de fronteiras tanto da criança quanto do adulto que nos procura. Nosso propósito é enfatizar a importância de levar em conta a história do desenvolvimento de cada um.

 

Summary

 

In this paper, we bring our questionings and discussions no child development from the Gestalt-Therapy point of view. We believe that the basic theoretical concepts of Gestalt-Therapy  such as creative adjustment, awareness, contact, boundary, functions and patternsof contact and the understanding of a baby as a system in the individual/environment field, form a conceptual-theoretical base for comprehending the mechanisms that underlie the identity of both the children and adults who are our clients. Our purpose is to stress the importance of tacking into account the developmental history of each person who seeks out our assistance.

 

 

 

Temos a consciência de que só podemos apreciar e conhecer através de nossos próprios olhos e da nossa própria experiência de conhecer. Esta é absolutamente singular!

Trazemos nossas reflexões a partir de observações diretas de crianças comas quais convivemos e de estudos e relatos sobre alguns resultados de pesquisas descritos por estudiosos da área. Claro que não pretendemos trazer resultados conclusivos de nossas pesquisas cientificas, nem tampouco esgotar um tema tão amplo, mas sim focar algumas questões que possam contribuir não só para o aprimoramento teórico da Gestalt-Terapia, como para melhor embasamento do atendimento clínico; objetiva fomentar uma discussão que leve cada um de nós a refletir sobre o seu papel como pessoa, como cidadão, enfim como agente de transformação na sociedade brasileira nesta virada de milênio.

A escolha do título este artigo A gênese da construção da identidade e da expansão de fronteiras na criança teve como objetivo representar processos básicos que ocorrem concomitante e alternadamente na história do homem ao longo da vida. Ciornai (1991, p.14) afirma que “nos sistemas vivos toda a essência esta em processo assim como todo processo tem uma essência”. Neste sentido, referimo-nos à identidade para afirmar quem a pessoa é; e esta pessoa se constrói à medida que expande suas fronteiras no contato com o ambiente.

Conceituamos o desenvolvimento como processos circulares sucessivos de ajustamentos criativos que só podem ser compreendidos, portanto, sob o enfoque relacional. Estes acontecem em níveis cada vez mais complexos e abstratos, à medida em que evoluem os processos de expansão e integração. Esses passam a constituir o auto suporte, condições para um novo momento de expansão, quando há nova assimilação da experiência.

Esses movimentos evoluem através de processos ordenados que vão se constelando em determinados padrões. Em qualquer momento, entretanto, pode acontecer uma perturbação trazendo o acaso, ao aleatório … o imponderável. Estes padrões, portanto, se modificam, alguns se entrecruzam, outros se cristalizam e outros se desfazem, dando lugar a configurações de novos padrões. O que é importante pensar é que, no jogo dos padrões, uma parte repercute na seguinte e … assim por diante.

Sabemos que o crescimento ocorre à medida em que a criança vai diferenciando cada vez mais os elementos que capta através da sua percepção, quando em contato com figuras mãos ou menos nítidas. Chu Yu Gi (1997, p.3), retomando Perls (1947), salienta que este “fala em centro, referindo-se à diferenciação em opostos e pode estar dizendo do suporte que mantém integrados num todo os pólos”. Mais adiante afirma que “a diferenciação é gradativa e procede simultaneamente e exatamente no mesmo grau do outro lado” (Perls, 1947 in Gil, 1997, p.3). “Esse crescimento acontece pouco a pouco, de modo coordenado e em mais de um sentido e direção, envolvendo dimensões temporo-espaciais de forma integrada”. Se pensamos desenvolvimento também como um processo de diferenciação em opostos, opostos em infinitas ou inúmera direções favorecidas pelo contato com figuras que vão se constelando, a partir do contraste e das relações que se estabelecem entre elas, podemos compreender porque tantas facetas diferentes em uma só pessoa. É como se a vida pudesse ser representada pelo caleidoscópio, onde algumas formas simples, porém diferentes umas das outras compõem e recompõem figuras que nunca se repetem. Talvez esta imagem seja a metáfora que representa a complexidade dinâmica das configurações e reconfigurações que estão presentes nos processos do desenvolvimento humano. Enfim, é preciso também pensar no Homem como um ser da natureza, a conviver com a biodiversidade. Salientamos, portanto, que embora exista um processo de desenvolvimento que é próprio do ser humano, é extremamente difícil descrevê-lo com todas as suas facetas e etapas, devido à complexidade dos comportamentos presentes e às inúmeras possibilidades de experiências de contato que são determinantes para que cada um seja diferente do outro.

Em trabalhos anteriores (Fernandes, Nogueira, Lazaros, Cardoso e Ajzenberg, 1995) já mencionamos aspectos que consideramos importantes sobre a concepção e a vida intra-uterina.

Aqui, é importante considerar que, ao nascer, o bebê estará pronto para interagir.

Mãe e bebê são ativos no momento do nascimento. Há uma brusca mudança de campo e são imperativas novas reorganizações tanto por parte da mãe quanto da criança e também da família.

Dependendo de como este novo ser afeta o campo dos pais, eles irão sentir diferentes emoções e terão reações muito diversas. Assim como muitas mães poderão desfrutar com prazer e acolhimento o contato com seu neném, outras poderão se sentir invadidas “por um intruso que veio para ficar”. Algumas mães poderão ter depressão pós-parto e se afastarão do bebê, sem terem condições de oferecer cuidados necessários para o seu crescimento. Muitos conflitos podem ocorrer, dependendo ate de condições econômicas e sociais. Qualquer que seja a reação da mãe, entretanto, esta será a figura com a qual o bebê estará em contato. Esta criança, que capta o mundo ainda de forma sensorial, vai assimilar e memorizar as suas sensações no contato, sobretudo com esta mãe.

Andolfi (s/d) afirma que a família tem a dupla função de garantir o crescimento dos seus membros, e ao mesmo tempo preservar a sua unidade. Zinker (1994), quando se reporta à terapia de casais, afirma que: “o jogo dinâmico da relação do casal acontece em um ritmo que alterna fusão e separação não só ao longo do dia-a-dia mas ao longo do processo de vida: no início, quando se apaixonam, o casal experimenta a fusão; quando se familiarizam mais com os modos um do outro, existe um processo demorado e sutil de separação. Há neste período um maior reconhecimento das diferenças e uma volta à tarefa de auto-atualização. Quando nascem as crianças, a fusão torna-se difícil. Pose ser sublimada no sistema que inclui as crianças e a família como um todo”. Esse é o campo onde essa criança vai interagir.

O recém nascido também ampliou suas fronteiras! Vem ao mundo pronto para o contato. Marshall e Phyllis Klauss (1989) afirmam que dentro da primeira hora após o nascimento, o bebê começa a sua experiência de adaptar-se ao mundo através de um estado e alerta especial que consideram a preparação inicial para estabelecerem ligações com outros seres humanos. Descrevem: “O bebê esta tranqüilo; seu corpo molda-se ao adulto; suas mãos tocam a pele; seus olhos abrem-se completamente e são luminosos e brilhantes. Ele olha diretamente para você”. Relatam ainda que os bebês nascem míopes e não conseguem focalizar a distancia. Interessante notar que a melhor distancia na qual ele pode estabelecer foco é de 20 a 25 centímetros que corresponde a distancia entre o bebê e o rosto da mãe, no momento da amamentação.

À medida que o tempo passa, o bebê se desenvolve, demonstrando sentir prazer em inúmeras experiências. É extremamente competente em atrair os pais que, em geral, se encantam com ele. Os autores citados acima afirmam que os recém nascidos preferem vozes agudas, sobretudo a da mãe. Movimentam-se em direção ao som, pois os nervos que ligam audição e visão já estão desenvolvidos. Coordenam, portanto, visão, som e memória da voz de sua mãe, desde as primeiras semanas de vida. Podemos inferir que este movimento seja uma resposta adaptativa que assegura a possibilidade de experimentar o ambiente. Os bebês gostam de ser abraçados, se aninhando com facilidade no colo. Respondem a variações de temperatura, textura e umidade. A pele é o maior órgão sensorial do corpo. O sentido do tato é extremamente importante na exploração que os bebês fazem do mundo e no contato que estabelecem com o mesmo. O paladar também é desenvolvido e demonstram prazer ao degustar o doce e desprazer ao degustar líquidos levemente salgados, ácidos ou amargos. Podem distinguir diferentes odores e têm preferência pelo cheiro da mãe. Enfim os bebês exercitam as funções de contato. Não há um jeito certo de interagir com eles. A capacidade visual precoce do bebê e o desejo dos pais em admirá-lo criam oportunidades infinitas para que experimentem, descubram e interajam um com o outro. Sintonizados com seu filho, os pais logo aprendem o que lhe interessa e o aborrece. Embora muitas das respostas do recém nascido sejam denominadas reflexos, percebe-se que ele se move ao ritmo da voz da sua mãe, executando um tipo de dança, conforme sua mãe continua falando. Marshall e Phyllis Klauss (1989) acreditam que, de alguma forma, o corpo do bebê está preparado para responder à fala humana e para “conversar” coma mãe, muito antes que ele possa dizer as palavras. Stern (s/d, p.15) afirma que: “ a coreografia de comportamento maternal é a matéria prima do mundo exterior com o qual o bebê começa a construir seu conhecimento e a experiência de tudo que é humano, as suas formas e modificações, as expressões, as unidades e significados dos comportamentos, a relação entre seu próprio comportamento e o de outra pessoa”.

Poderíamos dizer que o campo mãe/ bebê é a matriz para o desenvolvimento social.

Durante as atividades diárias, mãe e bebê vão tecendo um dialogo: conversa de bebê. Por exemplo, a partir de um choro ou de um sorriso do neném, durante o banho ou uma troca de fralda, a mãe poderá responder, interagindo e organizando suas respostas em um padrão. (falando de forma regredida, em tom falsete; deixando um espaço entre as frases, fazendo uma pausa antes de continuar o “diálogo” como se o bebê estivesse efetivamente respondendo, fazendo caretas, expressões de fingida surpresa, enfim, expressões exageradas no tempo e no espaço). A criança imita os trejeitos, as caretas os sons que a mãe emite e amplia suas respostas com o seu próprio experimentar. Impregnada pelo afeto, vai se constelando uma coreografia e se construindo gradativamente um sentido para mãe e filho que se associa a cada um desses comportamentos. Se inicialmente os comportamentos de olha, sorriso, chora do bebê são endógenos, vão se transformando, a medida em que sucessivas interações vão ocorrendo coma ame. A criança passa a estabelecer as primeiras relações em suas respostas (sorrir, aproxima; virar o rosto para o lado contrário ao que está a mãe, afasta, etc.), está aprendendo o código de comunicação social. Expandiu ainda mais suas fronteiras!

O bebê está aprendendo o mundo com os recursos que possui, ou seja, ele está registrando estas vivencias de maneira sensorial, seja através do que ouve no dialogo com a mãe ou da representação de imagens. Bower (s/d) salienta que o bebê desenvolve simultaneamente a percepção para o que acontece na ambiente (estímulos como pessoas, objetos etc.)e a propriocepção, ou seja o que acontece com suas próprias sensações ao manipular estes objetos ou ao interagir com as pessoas. Pensamos que este é o substrato físico que possibilita o desenvolvimento da awareness. Desta forma irá formando seu repertorio individual de interação.

A mãe, por sua vez, esta presente a esta relação com suas vias de contato afinadas para perceber o bebê, como também com todo o seu suporte cognitivo que lhe possibilita decodificar quais as necessidades da criança e responder a ela em sintonia. Neste sentido, acreditamos que nesta relação, a mãe interage com o bebê, organizando os estímulos ambientais com os quais tem contato. Assim, selecionando os estímulos, associando estados afetivos às expressões faciais e corporais, cuidando para que haja uma rotina diária no trato com o bebê, ela é facilitadora para que seu filho forme figuras nítidas de percepção, que tendam à completude e possam ir para o fundo, auxiliando-o a construir o seu auto suporte. Nesta intersecção entre a criança e o ambiente, a mãe tem uma dupla função: proporcionar um ambiente que esteja afinado não só com as necessidades do bebê, quanto em consonância com o ambiente sócio-cultural onde a criança vai crescer. Assim ela poderá aprender códigos de comunicação, a lidar com limites e frustrações, isto é, aprender a conviver com as normas e regras da sociedade, desenvolver defesas para lidar com situações difíceis, despertar sua curiosidade, investir em conhecimento etc. Acreditamos que é através desta função organizadora da mãe que a criança vai aprendendo a internalizar a sua própria possibilidade de auto-regulação.

A vivência do não também possibilita à criança a percepção do outro. Depara-se com um limite que a ajuda a estabelecer uma fronteira clara ente ela e o outro e uma figura nítida do que esta passando entre eles. Assim, a criança vai formando uma noção se si enquanto alguém que sente, deseja e se comporta diferente do outro. Teoricamente, podemos dizer que ao dizer não para a criança, a mãe provoca uma interrupção no ciclo de contato que esta vem fazendo no momento da transição entre a mobilização da energia para ação. Privada de completar o ciclo, ou ela reinveste essa energia, mobilizando-a em seguida nesta mesma figura, ou ela investe em outra figura que emerge rapidamente como figura de interesse; ou ela bloqueia esta energia reinvestindo-a em si mesma (bate a cabeça no chão, puxa os cabelos) ou guarda essa energia, aprendendo a suspender temporariamente a obtenção da satisfação para depois, em outro momento mais oportuno, reinvesti-la, contendo a energia; enfim, desenvolvendo tolerância a frustrações. Qualquer que seja o caminho desta resolução estará fazendo ajustamentos criativos e vai assim construindo um estilo ao lidar com situações. O ajustamento criativo aí se constitui, não só a partir da tendência a atender as próprias necessidades, como também em função das repercussões afetivas do efeito da sua ação sobre o outro e o ambiente.

A partir não só das experiências de frustrações como de inúmeras outras experiências de si no mundo (como amor, realização de potencial, etc.) acontece à passagem para a representação de si no mundo. Estas são representações carregadas de afeto. Desta forma, o individuo é ativo na representação de si e do mundo. Existe uma tendência a assimilar e registrar a experiência dentro de mapas prévios. Ao articular estas representações de si, a criança vai formar a consciência de si. Acreditamos que já exista nesta ocasião uma awareness mais reflexiva.

À medida que vai se fortalecendo a relação com estas pessoas, a criança vai se apegando a elas. A qualidade desta relação de apego vai consolidando a representação entre de si e interferir no desenvolvimento e articulação dos padrões de interação com o mundo.

Construir a identidade é, portanto, o processo de integração e organização que a criança faz de seus próprios ajustamentos criativos, e esta construção é um processo individual e determina um estilo pessoal. Vem impregnada pela representação que a criança tem de si no mundo (por sua vez, cada novo ajustamento modifica esta representação de si no mundo, sendo, portanto, um processo absolutamente circular).

Convém lembrar que, desde muito cedo, também outras pessoas assumem os cuidados do bebê: pais, avós, enfermeiras, atendentes de berçários, babás, etc. Há uma mudança cultural no papel de pai e de mãe. Hoje, os pais participam mais dos cuidados com os bebês, o que amplia mais o seu campo. Pesquisas mostram que bebês que têm mais contato com os pais, estranham menos as pessoas e, com um ano, choram menos quando deixados com um estranho. A presença do pai provoca novas reorganizações: pode trazer o novo, emoções vibrantes que ajudam a criança a enriquecer a perspectiva que tem que tem do mundo e a ampliar seu repertorio de respostas e recursos pessoais diante de diferentes situações. Gottman e De Claire

(1997, p.170) afirmam que:

“Os pais podem influenciar os filhos de algumas maneiras que as mães não conseguem, especialmente no que diz respeito ao relacionamento da criança com os colegas e seu desempenho na escola”.

Afirmam que o envolvimento do pai propicia o desenvolvimento de competências diferentes. Relatam sobre pesquisas que concluem que “o pai influencia os filhos antes de mais nada pela brincadeira. (…) o pai faz mais brincadeiras físicas do que a mãe “. Os autores fazem uma comparação entre as brincadeiras dos pais, mais turbulentas e cheias de surpresas, que associam metaforicamente a uma montanha russa emocional; e as brincadeiras das mães mais clássicas, calmas e previsíveis, deixando as crianças mais tranqüilas. Relatam que “… o estilo ruidoso e bruto do pai ajuda muito a criança a aprender sobre as emoções” como as brincadeiras de monstro ou de avião, que fazem a criança “provar a emoção de sentir uma ponta de medo, enquanto esta excitada e se divertindo” (p. 174 – 175). Convém lembra que, embora culturalmente haja acelerada mudança nos últimos trinta ano, no que concerne aos papéis de pai e mãe, tradicionalmente é função paterna estabelecer uma relação direta com a criança, colocar limites, potencializar e colaborar para que ela venha, no futuro, desenvolver a confiança no seu desempenho escolar social.

Hoje, muitas crianças convivem em berçários e esta realidade traz outras implicações para o seu desenvolvimento. Há um aumento de complexidade no quotidiano e as crianças tendem a corresponder a estas solicitações.

Ao viver neste campo, agora ampliado, acontece um processo dinâmico onde a criança constantemente solicita e é solicitada a participar. Está em contato! Desta forma, desorganiza-se diante do novo, experimenta, organiza-se e ajusta-se criativamente. Os registros destas experiências vão sendo assimilados e formam o conhecer a si mesma, o outro e o mundo, enfim o seu existir em relação. Estamos falando de individualização e ampliação de fronteiras, onde estão presentes varias interações multifacetadas em um mundo que encerra milhões de possibilidades.

 

 

Referencias Bibliográficas:

AJZENBERG, T.C.P.; CARDOSO, S.R.; FERNANDES, M. B.; LAZAROS, E.A. & NOGUEIRA, C.R. (1995). Reflexões sobre o desenvolvimento da criança sob a perspectiva da Gestalt-Terapia. In: revista da Gestalt. São Paulo.

ANDOLFI, M. (s/d). A terapia familiar. Lisboa: Veja Universidade.

Bower, T. (s/d). O mundo perceptivo da criança. Lisboa: Edições Salamandra.

GI, C.Y. (1997). Tentativas de formar gestalten teóricas desenvolvimentistas. In: Revista da Gestalt, nº 6. São Paulo: Instituto sedes Sapientiae.

GINGER, S. e GINGER, A. (1995). Gestalt: uma terapia de contato. São Paulo: Summus editorial. GOTTMAN, J.; DE CLAIRE, J. (1997). Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva Ltda.

Klaus, M.; KLAUS, P. (1998). O surpreendente recém nascido. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas.  STERN, D.N. (s/d). Bebê/Mãe: primeira relação humana. Lisboa: Edições Salamandra. ZINKER, J. & Nevis, s.m. (1991). The aesthetics of Gestalt couples therap. In: WHEELER, G. & BACKMAN,S. (eds.). On intimate ground. Gestalt Institute of Cleveland  Publication: Jssey Bass Publishers.      

Desde 2001 desenvolvendo o saber em Gestalt-Terapia