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O QUE É PESQUISA E QUAIS SÃO SUAS APLICAÇÕES NO MEIO ORGANIZACIONAL (Prof. Dr. Nicolau Tadeu Arcaro)

publicado em 19.05.2017 por anapaula

Resumo

 

O presente trabalho faz, primeiramente, uma breve caracterização de alguns dos principais aspectos das atividades de pesquisa em geral. Num segundo momento, discute algumas das possibilidades de realização de pesquisas em ambiente organizacional, assim como procura mostrar as vantagens obtidas com a execução dessas pesquisas.
Palavras chave: Pesquisa, administração, organizações.
Abstract
This work briefly describes some of the main  aspects of research activities in general. It also discusses some possible uses of research in organizational environment, and tries to show the advantages achieved in making research in such environment.
Keywords: Research, administration, organizations.
A palavra pesquisa suscita várias interpretações. Para alguns, trata-se de uma panacéia, um meio plenamente confiável de se obter quaisquer conhecimentos de que tenhamos necessidade. Para outros é uma fonte de conhecimento quase totalmente supérflua que, na maioria dos casos,  pode ser perfeitamente substituída por palpites ou opiniões pessoais e que, portanto, não merece muito investimento.
Além disso, para certas pessoas, a pesquisa parece algo extremamente difícil, algo acima de suas habilidades e das de qualquer ser humano comum. E, para outras, trata-se de algo corriqueiro e que não exige maior preparo ou estruturação.
Meu objetivo, neste pequeno trabalho, é o de tentar lançar alguma luz sobre essa controvérsia. Não pretendo entretanto, de modo algum, dar a última palavra sobre o assunto. O tema é polêmico, e minha intenção é meramente tentar caracterizar, de maneira aproximada, alguns dos principais aspectos das pesquisas em geral e algumas das potencialidades das pesquisas realizadas no meio organizacional.
Antes de mais nada, é preciso definir em que consiste a atividade de pesquisa. Um místico pode considerar que suas profundas meditações a respeito da espiritualidade sejam uma forma de pesquisa, embora os conhecimentos que ele assim adquira não possam ser avaliados de maneira relativamente objetiva. Já a visão científica tradicional apenas considera como pesquisa a atividade que gera conhecimentos comprováveis com um certo grau de objetividade (e.g. Mattar, 2000; Selltiz, 1974). Para efeitos deste trabalho adotarei a visão científica tradicional, por ser a que melhor se coaduna com as pesquisas atualmente realizadas no meio organizacional.
Independentemente da visão que se adote, a pesquisa sempre é uma forma de se obter conhecimentos, de se aprender coisas e esclarecer dúvidas. Isso não quer dizer, como já principiei a mencionar no parágrafo anterior, que possa-se considerar como pesquisa qualquer forma de se obter conhecimentos.
 As maneiras de que dispomos para adquirir conhecimentos são bastante variadas, indo de ações muito elementares até estratégias extremamente sofisticadas. Por exemplo, os atos de pedir uma informação na rua e de ouvir comentários numa mesa de bar, por mais corriqueiros que sejam, nos trazem informações que não possuíamos e, portanto, são formas de se obter conhecimentos. Alguém que lê uma matéria de jornal, ou um aluno que estuda alguns livros para a faculdade, também está adquirindo conhecimentos. E o mesmo ocorre com os modernos estudiosos de assuntos complexos como o mapeamento dos genes humanos e as características das partículas subatômicas.
O que diferencia, então, a pesquisa de outras métodos de se aprender e conhecer as coisas? Em primeiro lugar, a pesquisa é uma atividade planejada e conduzida de maneira sistemática. Se, por acaso, estamos indo a algum lugar e, ao constatarmos que não localizamos o endereço por nós mesmos, pedimos informações na rua para algumas pessoas, isso não é uma pesquisa. Trata-se de uma ação isolada e que não foi planejada, muito embora possamos obter a informação de que precisamos. Mas, por outro lado, quando estamos fazendo uma pesquisa de mercado, muitas vezes também pedimos informações na rua para as pessoas. Só que, neste caso, especificamos cuidadosamente, de antemão, quais informações iremos solicitar, planejamos cuidadosamente uma lista de perguntas que iremos fazer às pessoas e também selecionamos apenas determinados tipos de pessoa para serem entrevistadas, e não qualquer pessoa. Desse modo, terá havido um cuidadoso planejamento prévio, que terá gerado uma ação sistemática de coleta de informações as quais, por sua vez, serão também analisadas de maneira sistemática.
Da mesma forma, se estamos num bar meramente tomando uma cerveja com amigos e jogando conversa fora, não estamos fazendo pesquisa, mas apenas nos divertindo. Entretanto, se temos o objetivo predefinido de analisar os tipos de comportamento social de freqüentadores de bares, se selecionamos criteriosamente uma amostra de diferentes gêneros de bares, se visitamos esses bares para conversar com os freqüentadores e observar metodicamente seu comportamento e se depois, ainda, analisamos meticulosamente tal comportamento, aí teremos uma pesquisa.
Por outro lado, um aluno de faculdade que lê diferentes livros em seu processo de aprendizado também poderá realizar uma atividade planejada e sistemática, e poderá empreendê-la, inclusive, de maneira bastante meticulosa. Neste caso ele terá planejado fazer a faculdade, ele saberia que deveria realizar diversas leituras, muitas vezes ele planeja quando e como fazê-las, e ainda as realiza cuidadosa e organizadamente. Não obstante, tal aluno não estará fazendo uma pesquisa.
Entretanto, se alguém fizer um levantamento bibliográfico sistemático das opiniões existentes na literatura a respeito de, por exemplo, quais devem ser as responsabilidades sociais das empresas, e fizer uma análise igualmente sistemática do material obtido no levantamento, este alguém terá feito uma pesquisa. Contudo, tanto nesta situação como na do estudante de faculdade, a pessoa terá apenas lido material bibliográfico.
A diferença está em que o objetivo do estudante será apenas aprender o que está nos livros.  Mas a pessoa que faz o levantamento bibliográfico obtém e sistematiza o material que houver lido de uma maneira que lhe permitirá ultrapassar o mero aprendizado do conteúdo do material.  Tal maneira lhe permitirá, também, tirar conclusões sobre o assunto que as outras pessoas ainda não tiraram (supondo-se que ainda não haja análises críticas suficientes para cobrir completamente o assunto mencionado).
Sendo assim, não basta qualquer tipo de planejamento e sistematização para que uma forma de conhecimento seja considerada uma pesquisa. É preciso, ainda, que tal planejamento e sistematização gerem conhecimentos em alguma medida inéditos, e não apenas reproduzam conhecimentos que já existem.
Por fim, uma vez que estou adotando a visão tradicional sobre o assunto, há mais uma característica que distingue a pesquisa de outras formas de se obter conhecimento: os conhecimentos obtidos em pesquisas devem ser razoavelmente objetivos, comprováveis. Isso não quer dizer que possamos ter certeza absoluta sobre a veracidade desses conhecimentos. Nenhum tipo de conhecimento permite um tal nível de certeza (se o leitor pensar bem, ele sequer pode ter completa certeza de que está realmente lendo este trabalho nesse momento; talvez ele esteja sonhando que está lendo, e as pessoas quando estão sonhando não costumam se dar conta do fato…).
No entanto, há níveis e níveis de confiabilidade no que se refere aos conhecimentos que adquirimos, e as pesquisas trabalham com níveis relativamente elevados, embora seja impossível trabalhar com cem por cento de confiabilidade. Voltando ao exemplo já citado do bar, se estamos ouvindo um amigo fazer um comentário engraçado sobre alguma coisa, pode ser que o comentário seja verdadeiro, ou pode ser que nosso amigo esteja apenas querendo fazer um tipo de piada. Sendo assim, não é possível fazer pesquisas baseadas nas informações veiculadas por comentários desse tipo, pois a veracidade dessas informações é muito incerta.
Porém, se estamos apenas interessados  no tipos de comportamento social dos freqüentadores de bares, e não no conteúdo do que tais freqüentadores falam, aí sim podemos fazer uma pesquisa. Os tipos de comportamento, as maneiras como os freqüentadores fazem e falam as coisas, são algo que podemos observar diretamente, por nós mesmos. Dessa forma não ficamos na dependência de confiar ou não em que aquilo que esteja sendo dito seja verdade.
Mesmo assim, embora neste último exemplo o conhecimento que adquirirmos será bem mais confiável, ele não o será completamente. Isso porque nossa capacidade de observação não é plenamente confiável. Pode ser que não observemos ou interpretemos muito bem algumas das coisas que estamos vendo, o que nos levará a tirar conclusões imperfeitas. Todavia, tais conclusões serão bem mais confiáveis que as permitidas pelo simples conteúdo dos comentários dos freqüentadores.
 
Em resumo pode-se dizer, grosso modo, que pesquisa é uma forma planejada e sistemática de se obter conhecimentos que apresentam razoável grau de confiabilidade, e que ainda não foram obtidos ou, pelo menos, completamente obtidos ou confirmados por outras pessoas.
 
Apesar de as pesquisas serem limitadas pelas características acima expostas, elas podem se valer de diversas estratégias, desde que respeitem tais características. Pode-se dizer, mesmo, que o número de estratégias possíveis para a realização de pesquisas tem como único limite a criatividade humana. Dessa maneira, apesar do rigor com que devem ser conduzidas, as pesquisas consistem em instrumentos bastante flexíveis e adaptáveis, podendo ser utilizadas em muitas situações e para a obtenção de muitos tipos de conhecimento.
Isso não quer dizer, é claro, que se possa realizar pesquisas para se obter qualquer tipo de informação, como alguns ingênuos ou entusiastas poderiam afirmar. Há vários tipos de informação inacessíveis para o ser humano, que não podem ser obtidos nem por meio de pesquisas as mais sofisticadas.
Citando um exemplo bem evidente, por mais que a fé religiosa das pessoas seja intensa e disseminada, seria impossível realizar pesquisas que comprovassem a existência de Deus. Neste caso a evidência necessária a tal comprovação estaria além da capacidade de percepção relativamente objetiva do ser humano. Como as pesquisas se restringem a informações com razoável grau de confiabilidade e, portanto, objetividade, a evidência em questão estaria fora do alcance de qualquer estratégia de pesquisa que se possa imaginar.
De qualquer modo, dentro de seus limites as pesquisas permitem obter muitos tipos de informação. Além disso não são, necessariamente, trabalhosas e de difícil realização. Se manejadas com perícia e criatividade podem, muitas vezes, ser realizadas de maneira fácil, ágil e sem grande dispêndio de trabalho ou recursos financeiros.
Feitos esses esclarecimentos cabe, agora, avaliar as necessidades e possibilidades de utilização de pesquisas no meio organizacional.
O mundo de hoje tornou-se extremamente complexo. Mudanças tecnológicas em ritmo acelerado e as dificuldades impostas por um sistema econômico altamente competitivo têm, entre outros fatores,  complicado bastante a maioria das tarefas administrativas. Atualmente não basta inteligência,  criatividade e bom senso para ser um administrador eficiente. O custo gerado por  qualquer erro tornou-se demasiadamente alto, e é perigoso arriscar-se em palpites e opiniões. As organizações bem sucedidas de nossos dias baseiam sua tomada de decisão em informações confiáveis. Tais informações, em muitos casos, só podem ser obtidas através de pesquisas de bom nível, conduzidas por profissionais bem preparados.
São inúmeras as possibilidades dessas pesquisas. As de mercado permitem verificar coisas como o mercado potencial para novos produtos, serviços e pontos comerciais a serem instalados, ou a demanda e o grau de aceitação de produtos, serviços e pontos comerciais estabelecidos (cf. Mattar, 2000). São consideradas pelos especialistas como imprescindíveis para um bom planejamento de marketing (Mattar, 2000; Kotler, 2000).
Já as pesquisas intra-organizacionais podem avaliar com acuracidade aspectos de uma organização como sua comunicação interna, sua verdadeira estrutura de relacionamentos e de liderança, seu clima emocional e o perfil de seu capital humano. Além disso, são de fundamental importância para a estruturação adequada de programas de treinamento, uma vez que, sem elas, é muito difícil precisar adequadamente quais são as necessidades de treinamento do corpo de funcionários de uma organização (Barreto, 1995). Desse modo pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que as pesquisas intra-organizacionais constituem-se, na atualidade, em base primordial de qualquer planejamento estratégico eficiente.
E as pesquisas não são importantes apenas na administração empresarial. No terceiro setor é fundamental, por exemplo, a realização de pesquisas preliminares à elaboração de projetos sociais, caso se deseje maximizar a eficiência dos recursos investidos. Essas pesquisas não só tornam possível avaliar quais projetos seriam prioritários para uma comunidade, como ainda estimar o alcance, a eficiência e a aceitação potencial de tais projetos (cf. Arcaro e Mejias, 1990; Arcaro, 1991).
Também instituições de ensino podem se beneficiar com a realização de diagnóstico organizacional, levantamentos de perfil (do alunado, do corpo docente e do corpo administrativo), avaliação do clima organizacional e avaliação de sua estrutura interna de comunicações. Pesquisas como essas propiciam uma visão clara sobre os recursos humanos e estruturais com que as escolas podem contar, possibilitando a estruturação segura das estratégias necessárias a fazer frente às crescentes exigências impostas à educação de nosso país.
No entanto, apesar das vantagens competitivas oferecidas pelas pesquisas, elas são bem menos utilizadas do que poderiam e deveriam. Dentre os motivos para tanto, os principais talvez sejam a falta de informação sobre suas diversas possibilidades e a preocupação com seus custos.
Contudo, um bom profissional da área pode fazer excelentes pesquisas, sobre ampla variedade de assuntos, a custos acessíveis mesmo a pequenos empreendedores e organizações.  Há, por exemplo, pesquisas qualitativas que se valem de estudos de caso[1] (cf. Edwards, 1998; Selltiz, 1974) e grupos focais[2] (Kotler, 2000; Mattar, 2000) que podem ser realizadas com agilidade e a baixos custos. Os resultados de tais pesquisas não apresentam o mesmo grau de precisão e confiabilidade dos de pesquisas quantitativas[3] que trabalhem com ampla amostragem de elementos de uma população. Mas, mesmo assim, fornecem subsídios para a tomada de decisões muito melhores que os fornecidos por simples palpites ou, inclusive, pela opinião pura e simples de especialistas no assunto pesquisado.
Além disso, embora os estudos de caso tomados isoladamente não sejam plenamente conclusivos, o acúmulo de evidências que se pode obter com a realização de vários deles, caso sua análise seja adequadamente articulada, permite um grau de confiabilidade bastante elevado (Edwards, 1998).
E com relação aos grupos focais, um bom exemplo de sua eficiência são as pesquisas qualitativas realizadas em campanhas eleitorais, que se valem deles como uma de suas principais ferramentas. Tais pesquisas têm granjeado grandes vantagens para os candidatos que as utilizam. Seu emprego em marketing eleitoral não ocorre apenas por questões econômicas, uma vez que muitos candidatos contam com verba suficiente para a realização de pesquisas de grande porte. A maior vantagem de sua utilização, em situações como essas, reside na agilidade com que podem ser realizadas. Um candidato que, por exemplo, esteja inseguro com relação a sua propaganda veiculada em rádio e televisão, não pode se dar ao luxo de esperar vários dias pela realização de uma pesquisa quantitativa que possa fundamentar suas decisões de marketing. Ele precisa agir rápido para não desperdiçar tempo precioso de exposição na mídia e não correr o risco de perder eleitores. Sendo assim, a melhor estratégia é optar por pesquisas qualitativas rápidas mas de bom nível, caso das que se estruturam através de grupos focais.
Além do mais, também se pode realizar pesquisas quantitativas com amostras relativamente pequenas. Tanto pesquisas descritivas, que averiguam situações que ocorram naturalmente, quanto experimentais, que fazem intervenções controladas buscando um nível mais rigoroso de exame de diversos fenômenos, podem ser realizadas com esse tipo de amostragem. Novamente, aqui, o grau de confiabilidade nos resultados não é tão grande como seria com o emprego de grandes amostras. Entretanto, mais uma vez, as informações fornecidas por essas pesquisas aumentam bastante a segurança no momento de se tomar decisões importantes numa organização.
Como se pode ver, há vários e bons motivos para as organizações ampliarem suas atividades de pesquisa, seja através de pesquisadores de seu próprio quadro de funcionários, seja através da terceirização de serviços. Torna-se cada vez mais necessário, também, que os cursos universitários ampliem a formação de seus alunos na área de pesquisa, para que tais alunos se tornem profissionais mais qualificados para lidar com trabalhos dessa área.
Educadores, empresários e administradores mais sensíveis já vêm se orientando nesse sentido. Algumas faculdades e universidades já começaram a reforçar o ensino e as atividades de pesquisa em sua grade curricular. E recentes matérias publicadas na grande imprensa (e.g. Essenfelder, 2002a; 2002b) também mostram como formandos, ou recém-formados, de cursos universitários têm conseguido melhores oportunidades de colocação, em algumas organizações, por haverem conduzido bons projetos de pesquisa em seus trabalhos de conclusão de curso.
 

Referências bibliográficas
Arcaro, N. T. Investigação de aspectos da clientela e sistema de atendimento de um ambulatório de saúde mental. Psicologia – USP, 2(1/2), 49-64, 1991.
Arcaro, N. T., & Mejias, N. P. A evolução da assistência psicológica e em saúde mental: do individual para o comunitário. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 6(3), 251-266, 1990.
Barreto, Y. Como Treinar sua Equipe. São Paulo: Qualitymark,. 1995.
EDWARDS, D. J. A. Types of case study work: A conceptual framework for case-based research. Journal of Humanistic Psychology,  38(3), 36-70, 1998.
Essenfelder, R. Projetos que dão trabalho: Monografia amplia contatos profissionais. Folha de S. Paulo, caderno Empregos,  p. 3, 2002a, 25 de agosto.
Essenfelder, R. Projetos que dão trabalho: Pesquisa final de graduação ajuda candidato a conquistar emprego. Folha de S. Paulo, caderno Empregos,  p. 2, 2002b, 25 de agosto.
KOTLER, P. Administração de marketing: Análise, planejamento, implementação e controle (10ªed.). São Paulo: Atlas, 2000.
MATTAR, F. N. Pesquisa de mercado: Edição compacta (2ª ed.). São Paulo: Atlas, 2000.
Selltiz, C., Jahoda, M., Deutsch, M. & Cook, S. W. Métodos de pesquisa nas relações sociais (4ª ed.). São Paulo: E.P.U., 1974.
[1] Pesquisa em que se estudam  casos isolados, exemplares, sobre determinado assunto.
[2] Situação em que se realizam entrevistas grupais sobre diversos temas.
[3] Enquanto as pesquisas qualitativas trabalham com um ou alguns elementos isolados da população que esteja sendo investigada, as quantitativas trabalham com amostras maiores desses elementos. Isso, em primeiro lugar, possibilita quantificar os resultados obtidos a partir dessas amostras (daí o nome “pesquisa quantitativa”), o que não poderia ser feito adequadamente trabalhando-se com poucos elementos da população. A quantificação permite maior acuracidade na análise de certos aspectos dos resultados obtidos. Em segundo lugar, a utilização de uma amostra maior possibilita supor, com maior segurança, que os resultados obtidos nessa amostra se aplicam também à população total da qual ela foi extraída. E isso implica, obviamente, em se poder confiar mais nesses resultados.

Desde 2001 desenvolvendo o saber em Gestalt-Terapia